Esta obra se ocupa do projeto educador dos gregos direcionado à infância. Imersa nesse projeto, ganhou destaque, desde os primórdios, a chamada paiderastía, termo que não comportava o mesmo significado jurídico e semântico de nosso pederastia. Foi uma iniciativa que perdurou por séculos e que, mesmo entre os gregos, transitou como uma das proposições mais espinhosas e controversas. São dois aspectos distintos aqui levados em conta: um, a extraordinária importância que os ideais da paiderastía alcançou no trajeto histórico que fez da educação um dever do Estado e que pôs na infância a esperança de renovação e de qualificação da civilidade; outro, o modo como tais ideais transitaram na posteridade sob as ambivalências do vício e da virtude, da retitude e do desvio, e de outros atropelos que, de tempos em tempos, sofreram na vida prática. Sem deixar de lado o segundo aspecto, a obra prioriza o primeiro: a relevância da paiderastía (do cuidado amoroso dedicado ao paîs/paidós) dentro dos ideais cívicos concebidos por Licurgo, retomados por Sólon, aprimorados por Péricles e, enfim, acolhidos pela Kallípolis, pela Cidade bela ideada por Platão. De um ponto de vista metodológico, a obra mescla a exposição histórica e a análise conceitual e dá destaque a dois outros temas igualmente controversos e relevantes: o da homossexualidade e o do estupro (da violação).
Autor: Miguel Spinelli
Editora: EDIÇÕES LOYOLA
Número de Páginas: 368
Edição: 1
Ano: 2021
Origem: NACIONAL
EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE NO PERÍMETRO CÍVICO DA PÓLIS GREGA
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EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE NO PERÍMETRO CÍVICO DA PÓLIS GREGA
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